NA RUA ESCURA AS LOJAS DE OIRO E PANO
SÃO PEDRAS FRIAS FRÍGIDAS MAS QUIETAS
O FRIOS MERCADORES DE DOR E DANO
FUNCHAL MERCADO FRIO E DESUMANO
NUMA MADEIRA CHEIA DE NEGRAS PETAS
LUTAR É O VERBO NÃO MORRER É A VIDA
MAS EM SURGINDO A MORTE NA ESTRADA
OS HOMENS VERGUEM PLA VIDA PESADA
E SEJA LENTA A HORA DA PARTIDA
NOITES SEM LUZ SEM MEL SEM FANTASIA
DIAS SEM BRILHOS E SEM FULGOR
FUNCHAL CIDADE PULMONAR E FRIA
QUE TENS A FORÇA DE NEGAR AO DIA
A BASÁLTICA PEDRA DO PENHOR
NÃO CABE EM NENHUM TEATRO
A VOZ DA TUA TRAGÉDIA
Ó JARDIM DE CURTA RÉDEA
NÃO TENS POVO. SÓ CLASSE MÉDIA
E DOIS E DOIS FAZEM QUATRO
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